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A Banda

A banda Bixiga 70 formou-se em 2010 a partir da união de músicos já conhecidos da cena musical paulistana e que participavam de projetos desenvolvidos no Estúdio Traquitana, localizado no boêmio bairro do Bixiga, no centro de São Paulo. Vindos das mais variadas frentes musicais, todos os músicos já com longa carreira musical, juntaram-se membros que acompanham ou integram diversos grupos e artistas como Rockers Control, Projeto Coisa Fina, Corte, Alzira E, Atønito, Naaxtro, entre outros, para explorar o território de fusão da música instrumental africana, latina e brasileira em composições próprias e versões de artistas brasileiros como Luiz Gonzaga, Pedro Santos e Os Tincoãs.​

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O nome Bixiga 70 está ligado ao endereço do estúdio onde o conjunto nasceu: o número 70 da rua Treze de Maio. Considerado por muitos como o berço do samba paulistano, o bairro do Bixiga também hospeda e alimenta a imaginação desses nove músicos que buscam estreitar os laços entre o passado e o futuro através de uma leitura da música cosmopolita de países como Gana e Nigéria, dos tambores dos terreiros, da música malinké, da psicodelia, do dub e de uma atitude despretensiosa e sem limites para o improviso e a dança. Causando um grande impacto junto ao público desde sua primeira apresentação, alguns meses após sua formação o grupo já figurou na categoria Melhores Shows de 2010 pelo Guia da Folha de São Paulo.

Em abril de 2011 a banda vem a integrar a programação do Dia do Graffiti, evento em homenagem a Alex Vallauri, evento no qual o grupo passa a ter participação central nos anos seguintes. Em junho se apresentou na festa de lançamento do livro “Fela, Esta Vida Puta”, e que contou com a presença do autor Carlos Moore.   

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Lançado em dezembro de 2011, o primeiro álbum (Bixiga 70 - I) foi aclamado por público e crítica, figurando nas principais listas de melhores discos do ano em diversos veículos nacionais. O disco foi lançado em formato digital, CD e Vinil 12" e também teve um single da música Tema di Malaika lançado em compacto 7”. A capa da máscara, como ficou conhecida, feita pelo artista MZK, foi indicada ao Grammy Latino de melhor projeto gráfico e o álbum também foi indicado ao Melhor Álbum Independente pelo Prêmio Contigo MPB FM de Música. A edição em vinil tornou-se uma raridade bastante valorizada e hoje é cultuada por colecionadores de discos do mundo todo.

Entre 2012 realizou dezenas mais de 40 de shows por todo Brasil, se firmando como uma das principais bandas do cenário nacional. As apresentações ao vivo, sempre repletas de energia, renderam ao Bixiga 70 convites para festivais importantes como o palco principal da Virada Cultural (SP), Rec Beat (PE), Porto Musical (PE), Nova Consciência (PB), Festival de Inverno de Garanhuns (PE), Conexão Vivo (MG), entre outros. Ainda no final de 2012 dois feitos marcantes no trajeto do grupo: a primeira viagem internacional com destaque para a apresentação no Fela Day - na famosa casa Paradiso em Amsterdam, dividindo a noite com Tony Allen, a lenda do Afrobeat; e o show especial GIL 70 junto a Lucas Santanna, uma homenagem aos 70 anos do mestre Gilberto Gil com um repertório de músicas lançadas por ele na década de 70. 

O ano de 2013, se inicia com outros projetos especiais: um show no Parque Villa-Lobos contando com a participação especial dos cantores Rael, Simoninha e da cantora Ully Costa; e uma releitura do show infantil Saltimbancos, com a participação de Anelis Assumpção, Skowa, Maurício Pereira e Alzira E, e também da contadora de histórias Andréa Bassit. 

Em junho deste ano a banda fez parte de outro projeto especial, compondo e executando trilha para o filme “Dama do Lotação”, de Neville d’Almeida. 

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Logo após, recém chegados de mais uma turnê internacional, com destaque para o Roskilde Festival (Dinamarca), e um show pra cerca de 15 mil pessoas na cidade de Nantes (França), a banda retorna ao Brasil e lança seu segundo álbum (Bixiga 70 - II) em formato digital, CD e Vinil 12". 

O lançamento no RJ contou com a participação de Pedro Luís e Marechal, dois artistas referência para o grupo. O disco figurou em diversas listas de melhores discos do ano e também foi lançado pelo selo "Mais Um Discos", de Londres (UK). Posteriormente um single 7” “Ocupai/Kalimba” foi lançado nos EUA pelo selo Names You Can Trust. No final do ano a banda se apresentou com o cantor congolês-belga Baloji em dois shows na cidade de São Paulo.​

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Desde então a banda vem figurando na programação de grandes festivais como Bananada (GO), BR-135 (MA), MIMO (PE e RJ), Coala (SP), Se Rasgum (PA), Psicodália (RS), Forró da Lua Cheia (SP), tendo tocado em todas as regiões do Brasil, e lotado casas de shows reconhecidas no país como Circo Voador (RJ), Praça Tereza Batista - Pelourinho (BA), Baile Perfumado (PE), Opinião (RS), Audio Club (SP), etc., além de dezenas de shows em SESCs de todo país.

​Em 2014 a banda realizou 55 shows, e recebeu o Prêmio da Música Brasileira, categoria "Revelação''. Mais uma turnê internacional “de verão” vem a acontecer, com destaque pro Festival Mawazine Rabat, em Marrocos, e o festival Jazz Sous Les Pommiers, na França. 

Em 2015 lançou seu terceiro disco (Bixiga 70 - III) em formato digital, CD e Vinil 12", e também um compacto 7” e videoclipe da música 100% 13. Com o álbum a banda novamente veio a figurar nas listas de melhores discos do ano, com shows de lançamento por todo Brasil. Fora do Brasil o álbum foi lançado pelo selo alemão GlitterBeat Records. Neste ano, a banda fez duas turnês nos Estados Unidos, com destaque para dois grandes eventos de World Music: Global Fest, em Nova York (cuja apresentação rendeu matéria no NY Times), e Sierra Nevada World Music Festival, na Califórnia. Também realizou a gravação do histórico Programa Ensaio (TV Cultura), com Fernando Faro.

Em agosto deste ano realizou um show histórico acompanhando a diva do soul norte-americana Marlena Shaw em duas datas no projeto Jazz na Fábrica, no Sesc Pompéia (SP). Em outubro parte do grupo passa a integrar a banda de lançamento do disco “A Mulher do Fim do Mundo”, da icônica cantora Elza Soares, disco no qual também participaram das gravações e assinam parte dos arranjos. O álbum vem a se tornar vencedor do Grammy e considerado por muitos o disco da década. A banda fecha o ano com um total de 54 apresentações.

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Em 2016 fez 2 shows na Índia e 30 shows na Europa, tornando-se uma banda bastante relevante no cenário internacional de festivais de World Music, com destaque para o Glastonbury (Reino Unido), Fusion (Alemanha), FMM Sines (Portugal), WOMEX (Espanha) e REEF (Índia). No Brasil destaque para as apresentações no Festival MIMO em Olinda e RJ, Festival Popload em SP, e Sampa Jazz Fest. Nesse ano também lançou o disco "The Copan Connection", em parceria com o nova iorquino Victor Rice, com versões "dub" do disco "Bixiga 70 - III". O álbum também foi lançado na europa pelo selo alemão GlitterBeat Records. No Brasil, acompanhou o emblemático músico nigeriano Orlando Julius no Festival Instrumenta, em Brasília. Também participou da gravação do disco "Donato Elétrico", de João Donato, que parte da banda passou a acompanhar em shows e turnês internacionais. Outro destaque foi a participação na histórica programação no Festival Île de France composta por expoentes da música brasileira de maior destaque no cenário mundial.

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​Em 2017, se apresentou por 4 noites seguidas na programação oficial do Carnaval de São Paulo, no Largo Batata para dezenas de milhares de pessoas, acompanhando Elza Soares, Liniker, Jorge Du Peixe e Fred 04. Também fez 6 shows no Canadá e 17 shows na Europa, com destaque para o Sziget Festival (Hungria) e Jazz a Vienne (França). De volta ao Brasil a banda participou do Festival Bicho de 4 Cabeças no CCSP num show histórico que reuniu no mesmo palco as bandas Hurtmold, Metá Metá, Rakta e o próprio Bixiga 70. Em dezembro a banda acompanhou o músico João Donato em show de seu disco Bad Donato, em apresentação no Royce Hall, na UCLA em Los Angeles. A apresentação também contou com as participações de Thalma de Freitas e de Seu Mateus Aleluia, referência máxima pro grupo e integrante da icônica banda Os Tincoãs.

A título de curiosidade, a banda foi convidada para tocar num casamento na Índia. E foi.

Em 2018 lançou seu 4o disco "Quebra-Cabeça" em formato digital, CD e Vinil 12", e videoclipe da música Quebra-Cabeça. Considerado um dos 25 melhores álbuns brasileiros do segundo semestre de 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Realizou dezenas de shows de lançamento em diversas capitais e cidades do interior do Brasil, Também participaram do importante WOMAD Festival, na Austrália e na Nova Zelândia, além de 13 shows na Europa, com destaque para o Akbank Sanat Jazz Fest (Turquia) e Oslo World (Noruega). No final do ano participou da série “Instrumental Poesia” do Sesc Paulista em um show especial ao lado da poeta e cantora Kimani.

Em 2019 lançou o single "Alumiô", com a cantora Luiza Lian, que já soma mais de 3,6 milhões de streamings no Spotify e também lançou o disco "Ao Vivo no Sesc 24 de Maio'', lançado pelo Selo Sesc. Fez turnê de 5 shows na Europa, com destaque para o Ozora Festival (Hungria) e MIMO Amarante, e também participou do SXSW (South by Southwest), nos Estados Unidos, tendo figurado em alguns blogs e artigos de imprensa como um dos destaques da edição.

Em 2020, a banda fez um show em duas partes dentro programação oficial do aniversário da cidade de São Paulo, no qual na primeira parte acompanhou a cantora Elba Ramalho, e na segunda parte apresentou seu repertório autoral com a participação cênica do Balé da Cidade de São Paulo. Também fez parte da programação de rua no carnaval em São Paulo no trio Troça Elétrica, numa apresentação mista junto à banda Nação Zumbi. Após o início da pandemia, o grupo também participou de alguns Festivais em apresentações no formato live.

Em dezembro de 2021 a banda se apresentou no Expo Dubai (Emirados Árabes Unidos) no que foi a primeira apresentação pós-pandemia. 

Dando sequência ao retorno aos palcos em janeiro de 2022 monta-se o show PORTAL, repertório mais contemplativo e etéreo, diferente do baile festivo que sempre caracterizou as apresentações do grupo. O repertório é formado por umas mescla de músicas inéditas e outras já presentes na discografia da banda, e refletia um momento delicado que o mundo passava, com um olhar mais reflexivo e sóbrio sobre a realidade que estamos inseridos. 

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Após a mudança de diversos integrantes ao longo de 2022, em março de 2023 a banda finalmente se fecha para compor novo material. O processo dura até maio e o resultado é o disco VAPOR, lançado em 13 de outubro, dia da primeira apresentação duma turnê de 33 dias e 21 apresentações pela Europa.

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Uma segunda turnê desse disco acontece de junho a agosto de 2024, dessa vez 23 apresentações em 39 dias, e grandes festivais como Rolkilde (DK), Ozora (HU), Colours of Ostrava (CZ), Fusion (DE), entre outros.

Voltando ao Brasil a banda se apresentou no Rock in Rio, numa performance enérgica que cativou o público presente e ganhou o reconhecimento da imprensa que cobriu o evento.​ Em números, as músicas da banda já foram executadas mais de 13 milhões de vezes (somando-se todas as faixas) no Spotify.

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​​​​​A banda Bixiga 70 é composta por: 
Amanda Teles - Percussão
Cris Scabello - Guitarra
Cuca Ferreira - Sax Barítono
Daniel Nogueira - Sax Tenor
Daniel Verano - Trompete
Douglas Antunes - Trombone
Marcelo Dworecki - Baixo
Pedro Regada - Teclados
Valentina Facury - Percussão

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